
Cheirinho a eucalipto.
Casinhas para gafanhotos.
Perna de pau.
E sempre de cahimbo na boca.
O meu avô.
Bom dia senhorito.
Bolachas belgas e rebuçados de mentol.
O opel astra verde.
E as Poçinhas de Valmitão.
O meu avô.
Sentado na poltrona da sala a espera do telejornal.
As mais belas acuarelas.
Minha sardanisca, gafanhota, perdigota.
Atè sempre.
O meu avô.
O mais importante.
É como uma estrela.
Sente-se sempre dentro do peito
por mais longe que esteja.
Tudo isto e muito mais de inexplicável...
É o meu avô.
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